![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfnWiyV4zvZEjgfmhCSTibeZ8mBRMDE667M2_AwTH7Ek622kcix2cwP-Jxh-jhnaENsADNS6gThyADGCXs00FyNeHjDDIyEevHpXPFTbkhETanY075PDTerVP801RLgh8eEetJicpk_L4W/s320/chagall+promenade+blog.jpg)
A ideia é um pouco estranha para nossa consciência moderna. Para nós (e desculpem-me a ousadia de falar por todos) a felicidade seria um estado duradouro de prazer. Não o fim de um processo, mas o começo e o meio também. Ou senão, pelo menos os "momentos felizes" são a verdadeira felicidade. Nada de vida inteira, nem meses, nem anos. A felicidade só preenche pontos quase isolados: foi o seu aniversário de cinco anos, quando você sentou no seu primeiro carro, ou simplesmente o dia quando você encontrou o amor da sua vida.
O certo é que somos felizes no tempo e no espaço. E que só podemos ser felizes no tempo e no espaço em que existimos. Talvez não haja nada mais feliz que uma boa certezas, e se posso dizer que sou otimista (pelo menos em algo na vida), é nisto: tenho guardado cada vez mais fortemente a ideia de que seja lá o que for ser feliz, isto acontece no tempo presente, e no lugar em que se está. Uma vida inteira é muito pouco para viver o presente. Um segundo é desperdício demais, se já podemos viver bem em um centésimo, um milésimo dele.
2 comentários:
Ultimamente tenho me concentrado nisso, nesse presente absurdo que - sei lá se porque nos faz feliz - nos faz viver.
Feliz ao te ler!
Beijo.
Nem o passado lamuriento dos saudosistas, nem o futuro idealizado dos visionários. Fisgar o fogo do presente.
Gosto muito de sua escrita.
Aquele abraço. =)
Postar um comentário